Cigarrinha-das-pastagens: o que são, como se prevenir e soluções
Entenda o que você precisa saber para evitar prejuízos com o inimigo número um dos pecuaristas e descubra soluções para aumentar a resistência do seu pasto
Entenda o que você precisa saber para evitar prejuízos com o inimigo número um dos pecuaristas e descubra soluções para aumentar a resistência do seu pasto
Cigarrinha-das-pastagens traz um grande problema para todo pecuarista. A busca por uma solução capaz de resistir à praga é um dos grandes objetivos de produtores e, principalmente, de pesquisadores que estudam o desenvolvimento de novas soluções híbridas de pastagens.
Como evitar prejuízos ocasionados pela cigarrinha-das-pastagens? Esta pergunta é uma das mais feitas para o time técnico comercial da Barenbrug. Por tal, a empresa líder global em soluções forrageiras apresenta dicas técnicas e soluções com ótimos níveis de resistência à esta praga. Quer saber mais? Leia a matéria até o final.
Veja quais são os principais tópicos abordados:
O que significa o termo cigarrinha das pastagens
Identificação da cigarrinha das pastagens
O impacto das cigarrinhas nos pastos
Como controlar?
As soluções forrageiras Barenbrug
O termo cigarrinha-das-pastagens engloba várias espécies do inseto. Algumas delas são: Deois flavopicta, Deois incompleta, Deois schach e Notozulia entreriana. As pastagens também podem ser atacadas pelas cigarrinhas Mahanarva spp., algumas espécies desse gênero têm causado grandes prejuízos para os pecuaristas.
As cigarrinhas das pastagens é um inseto sugador que ataca os capins de origem tropical, fazendo com que as plantas fiquem com um aspecto amarelado como se tivessem sido queimadas.
Geralmente, elas costumam aparecer de setembro a abril e os danos ocorrem de novembro a março, quando há aumento das temperaturas e da umidade pelas chuvas mais abundantes e frequentes.
O ciclo das cigarrinhas pode variar de acordo com a espécie e condições climáticas do local. Em média, encontramos ciclos de 50 a 60 dias, sendo divididos nas seguintes fases e durações: fase ovo, de 10 a 15 dias; fase ninfa, 30 dias em média; fase adulta, de 10 a 15 dias.
Os ataques das cigarrinhas ocorrem em reboleiras, mas rapidamente podem se expandir para toda a área de pastagem. Por conta disso, o pecuarista deve sempre monitorar as áreas.
O padrão de coloração facilita na identificação das espécies. Por isso, a Barenbrug do Brasil separou as espécies mais associadas às pastagens, que são:
A Notozulia entreriana, variante muito comum na região nordeste, tem um comprimento de 6,2 a 9,2 mm, com média de 7,6 mm e sua largura, 2,9 a 3,8 mm, com média de 3,4 mm. possui asas (tégminas) negras brilhantes, com faixas cremes. As fêmeas possuem um padrão mais colorido com três faixas, uma cortando diagonalmente o clavo, outra faixa transversalmente no terço apical e outra percorrendo a margem costal. Já nos machos, fica bem visível a faixa transversal no terço apical, as outras faixas inexistem ou são muito estreitas.
A Deois flavopicta possui asas (tégminas) castanho-escuras, com faixas cremes (uma longitudinalmente no clavo, e outras duas transversais). Superfície ventral e pernas castanho-avermelhadas. Encontrada predominantemente na região central do país, possui uma média de 9,8 mm de comprimento e 4,4 mm de largura.
São conhecidas como a cigarrinhas-das-raízes, são espécies maiores e mais agressivas, podem ser encontradas em todas as regiões do país. Muitas espécies têm variação no padrão alar, geralmente castanho-avermelhada, porém devido as suas semelhanças, a identificação só pode ser feita com a observação da genitália do macho.
Tanto as ninfas quanto os adultos causam danos para as pastagens, mas os adultos são os mais prejudiciais. As ninfas se desenvolvem no solo e se alimentam nas raízes, sugando assim a seiva das plantas e destruindo os vasos condutores, causando uma desordem fisiológica no transporte de seiva, debilitando a planta. Já os adultos, ao se alimentarem, injetam toxinas presente nas suas salivas nas plantas. Como resultado, pode-se observar listras cloróticas nas folhas, que dependendo da suscetibilidade da planta, podem evoluir para faixas necróticas e afetar toda a área foliar, causando a morte das folhas e até mesmo da planta.
Por consequência, as cigarrinhas afetam a produção, o que diminui a produção de raízes das gramíneas. Isso gera um aumento no teor de fibras e causa a redução nos teores de proteína bruta, fosforo e magnésio, interferindo, desta forma, na qualidade do pasto.
As perdas podem ser temporárias se a infestação for em nível baixo, porém, se for alto, toda a pastagem pode ser comprometida.
Resumo para identificação do ataque de cigarrinhas na área:
O controle deve ser preventivo. É muito importante sempre fazer o monitoramento da área, principalmente no início da estação chuvosa. Se observar a presença de 6 ou mais ninfas por m2 e/ou dez ou mais adultos por m2, deve-se lançar algum tipo de controle na área. Existem diferentes tipos de controle para cigarrinhas, o químico, biológico, cultural e genético.
O controle químico é eficiente, porém mata os inimigos naturais e exige um período de carência, ou seja, é necessário retirar os animais da área por um determinado período.
O biológico não exige período de carência, não mata inimigos naturais, porém é mais sensível, exigindo condições adequadas de temperatura e umidade no momento da aplicação.
Já o controle genético é eficaz, tem baixo custo e reduz o uso de agrotóxicos.
E o controle cultural envolve algumas práticas como a diversificação e correto manejo das pastagens, por exemplo.
A Barenbrug do Brasil pesquisa os diferentes níveis de resistência, que são: altamente resistente, resistente, moderadamente resistente, suscetível e altamente suscetível.
Para a classificação dentro desses níveis, nossos materiais são testados em contato com as cigarrinhas, ou seja, os híbridos ficam expostos a uma grande quantidade de adultos do inseto, e após essa exposição cada material recebe uma nota (1 a 5) de acordo com o grau de dano sofrido:
Níveis de resistência:
Com foco nas necessidades da produção agropecuária tropical. A Barenbrug do Brasil desenvolveu dois cultivares de Brachiaria híbrida para oferecer mais rentabilidade e produtividade ao produtor rural: Sabiá e Cayana.
Ambas são comercializadas com a tecnologia exclusiva em tratamentos de sementes da Barenbrug: o Yellow Jacket®, que entre os seus componentes estão os inseticidas, que prolongam a proteção contra o ataque de insetos sugadores, no caso das cigarrinhas, proporcionando segurança antes, durante e após a emergência da plântula. E com os seus Complexos de Macros e Micronutrientes traz uma maior produção e de melhor qualidade.
Tanto o Cayana quanto o Sabiá foram testados com os principais cultivares no mercado, a exemplo Brachiaria brizantha cv. Marandu (Resistente) e Brachiaria decumbens cv. Basilisk (Suscetível) e se mostraram com nível SUPERIOR e/ou com mesmo nível em comparação aos cultivares mais resistentes do mercado.
Veja as imagens abaixo:
"Respectivamente: Cayana – Marandu – Basilisk"
"Respectivamente: Sabiá – Marandu – Basilisk"
Os profissionais de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Barenbrug criaram um material técnico com informações sobre os estudos e ensaios realizados ao longo dos mais de dez anos de desenvolvimento do novo cultivar Cayana. Faça o download e veja os diferenciais para atingir melhor produtividade em sua propriedade rural.
Os profissionais de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Barenbrug criaram um material técnico com informações sobre os estudos e ensaios realizados ao longo dos mais de 1dez anos de desenvolvimento do novo cultivar Sabiá. Faça o download e veja os diferenciais para atingir melhor produtividade em sua propriedade rural.