Cayana: confira as dúvidas mais frequentes sobre o cultivar desenvolvido pela Barenbrug do Brasil
Profissionais da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Barenbrug do Brasil responderam dúvidas frequentes sobre o cultivar exclusivo
Profissionais da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Barenbrug do Brasil responderam dúvidas frequentes sobre o cultivar exclusivo
A recomendação para a taxa de semeadura do Cayana varia de 10 a 15 kg/ha, a variação ocorre devido a questões de plantio, solo, preparo, maquinário, e método de semeadura. Quando a semeadura é feita em linha normalmente é possível observar maior eficiência de emergência, pois é possível controlar a posição e a quantidade de sementes que estão caindo.
O resultado obtido através de avaliações oficiais no Brasil indica que o cultivar Cayana produziu um teor de 11,9 a 13,1% de proteína bruta em matéria seca total.
O tempo para alcançar condições desejáveis para colocar os animais para realizar o primeiro pastejo depende de alguns fatores, entre eles da fertilidade do solo (ou ainda, se houve adequada fertilização do solo durante a fase de estabelecimento) e das condições climáticas durante essa fase. Quanto maior o nível de fertilidade e/ou fertilização do solo, menor será o tempo demandado para entrar com os animais na área, pois o crescimento da forrageira será mais intenso, se as condições de umidade, temperatura e luminosidade forem satisfatórias. Esse tempo pode levar de 60 a 90 dias, dependendo das condições citadas. O tempo de emergência em geral para Brachiarias começa com 5 a 7 dias e se estende por até 28 dias.
Não há diferença na execução dos processos de preparo do solo de áreas arenosas quando comparado com solos mais argilosos, o cuidado que se deve ter é em atender os requisitos nutricionais da planta, pois normalmente solos arenosos apresentam baixa fertilidade natural, demandando maior atenção e investimento em correção e adubação do solo durante o estabelecimento da forrageira.
É uma forrageira de alta exigência em fertilidade do solo, com grande capacidade de resposta produtiva em solos férteis. Em ensaios regionais conduzidos no Brasil, o cultivar Cayana chegou a produzir aproximadamente 25 toneladas de matéria seca/ha ao longo do ano sob condições de solos de elevada fertilidade.
O cultivar foi testado com os principais cultivares no mercado, a exemplo Brachiaria brizantha cv. Marandu (Resistente) e Brachiaria decumbens cv. Basilisk (Suscetível). E se mostrou com o mesmo nível de resistência e/ou superior aos cultivares resistentes do mercado.
O Cayana possui uma média tolerância a seca, ou seja, desde que a fertilidade e o manejo do solo estejam adequados ele não irá morrer. Entretanto, em áreas com menos de 800 mm de chuva anual e/ou mais do que 6-7 meses sem chuva e que não possuam esse manejo adequado ele não apresenta tolerância.
A questão da geada está muito relacionada com o preparo da planta para enfrentar essa época do ano. Metodologias de manejo devem ser estruturadas para lidar com a geada, como realizar uma fertilização do solo para aumentar a reserva da planta e com isso a intensificar a capacidade de perfilhamento após o estresse, oferecendo para a planta melhor condição para rebrotar.
No período do inverno o mais indicado seria diminuir a massa de forragem para quando a geada formar não expor a planta a um estresse muito grande. Também deve-se rebaixar a planta para que tenha maior proporção de folhas, com isso irá favorecer o pastejo pelos animais mesmo com as folhas “queimadas” pela geada.
Não, infelizmente essa forrageira não tolera solos encharcados. Para essas condições indicamos a Brachiaria Humidicula cv. Lllanero.
Em consórcio com milho espaçado a 50 cm, não será necessário aplicar herbicida, pois o desenvolvimento inicial do Cayana é mais tardio, assim o milho naturalmente consegue o sombrear.
Se for um milho mais espaçado, como 70 a 80 cm, a abertura é maior e o ideal seria observar o sombreamento e por precaução o produtor pode realizar a aplicação de herbicidas.
Em ensaios regionais conduzidos no Brasil, o cultivar Cayana chegou a produzir aproximadamente 25 toneladas de matéria seca/ha ao longo do ano sob condições de solos de elevada fertilidade. Apesar de não ser indicada para solos de baixa fertilidade, o cultivar Cayana chegou a produzir 9,7 toneladas de matéria seca/ha/ano sob essas condições, superando o cultivar Marandu em 60% de produção de forragem.
A exigência mínima de precipitação do Cayana é de 800 mm, bem distribuídos ao longo do período de maior regime pluviométrico, não ultrapassando mais do que 6 meses de seca.
O florescimento normalmente é a partir de abril/maio na região central do pais.
Os profissionais de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnólogio da Barenbrug criaram um material técnico com informações sobre os estudos e ensaios realizados ao longo dos cinco anos de desenvolvimento do novo cultivar Cayana. Faça o download e veja os diferenciais para atingir melhor produtividade em sua propriedade rural.